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Mostrando postagens de março, 2022

MULHERES QUE FIZERAM HISTÓRIA EM EQUADOR-RN - MARIA ALVES DA SILVA ( MARIA DE SEU MARIANO)

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 Mulheres que fizeram história no Legislativo Equadorense. Vereadora Maria Alves da Silva, a terceira filha entre dez irmãos nasceu na Micro região da chapada do Apodi da cidade de Caraúbas /RN seus avós eram descendentes de Caboclo e índio Muito jovem veio morar em Equador em 1947. Onde viveu até seus últimos dias. Mulher simples de grande perspicácia. Tomava conta e sabia de tudo que se passava a sua volta Exímia cozinheira pois foi educada nessa área logo montou um restaurante bar em Equador onde labutou por décadas ajudando nosso pai Mariano Alves da Silva que na época era soldado da Polícia Militar sendo depois conhecido por Sargento Mariano. Dessa união nasceram três filhos. José Alves Sobrinho , Guiomar Alves da Silva e Guimar Alves da Silva. Dai surgindo então união luta ferrenha para deixar como herança para os filhos o conhecimento. Poucos sabem mais dominava as artes CRI muitas de suas variantes , cozinheira quituteira. Bordava pintava e era extremamente bondosa com as p...

MULHERES QUE FIZERAM HISTÓRIA NA NOSSA CIDADE-Biografia de Eliza Gomes da Costa Dantas

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  ELIZA GOMES DA COSTA DANTAS , filha do casal José Primo Filho e Rita Maria da Costa, nasceu no dia 11 de setembro de 1948 no sítio Serra Redonda município de Equador. No dia 26 de novembro de 1965 casou-se com José Azevedo Dantas na igreja Matriz de São Sebastião, tendo como celebrante o Padre José Galvão. Desta união tiveram nove filhos: Valmir Dantas da Costa, Vilma Dantas de Azevedo (falecida recém nascida), Maria de Fátima Azevedo, Maria do Socorro Azevedo, Edivanaldo Dantas da Costa, José Júnior Dantas, Maria Adriana Azevedo, Lenildo Dantas Azevedo e Andréa Régia Azevedo. Conhecida publicamente como Eliza de Zé Primo ou Eliza de Zé Azevedo, dedicou grande parte de sua vida a agricultura e criação dos oito filhos. Exerceu no município de Equador a função de professora do MOBRAL, se dedicou as atividades religiosas, sendo muito devota de Nossa Senhora, realizou muitas novenas em homenagem à santa nas localidades rurais e em c...

CÓPIA DA LEI QUE CRIOU A BANDEIRA OFICIAL E O BRASÃO DE ARMAS DE EQUADOR

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  LEI MUNICIPAL Nº 233/81.   Regulamenta a Criação da Bandeira e Brasão D’armas do Município de Equador, e dá Outras Providências.   O Prefeito Municipal de Equador Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais, promulga a seguinte   Lei: Aprovada pela Câmara de Vereadores desta Cidade. Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado à criação da Bandeira representativa do Município de Equador com a seguinte regulamentação: a forma da Bandeira será retangular com 1,50 X 1,00 (Um metro e cinquenta de largura por um metro de altura) (medidas oficiais), nas cores indicadas pelo histórico em que descreve minuciosamente as características simbólicas da Bandeira e do Brasão. Art. 2º - O desenho original da Bandeira e do Escudo será arquivado na Prefeitura e dele   se tirará cópias. Art. 3º - A Bandeira Municipal será hasteada nas Datas Come...

LENDA URBANA DE EQUADOR: O JUAZEIRO DAS ALMAS

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     Todo nordestino que se preze conhece o juazeiro, uma árvore frondosa que resiste bravamente à seca e mantém sua folhagem verde ao longo do ano. No sertão, essa planta simboliza a força, a coragem e a resiliência do nosso povo.      No município de Equador-RN, um juazeiro em especial carregava um significado profundo para a comunidade. Ele não era apenas uma árvore, mas um marco de histórias e despedidas, pois servia de abrigo para os corpos das pessoas carentes da zona rural que ali eram deixados enquanto aguardavam a chegada de um caixão comunitário.      A logística era simples, mas carregada de uma triste realidade social. No cemitério local, havia uma pequena capela onde a prefeitura mantinha dois caixões comunitários, já que a cidade não possuía casa funerária e a população da zona rural era numerosa. Quando alguém falecia, principalmente nos sítios mais distantes, o corpo era transportado em redes até o juazeiro, onde permaneci...

HIDROGRAFIA E O AÇUDE PÚBLICO DE MAMÕES

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               O município de Equador-RN está inteiramente inserido nos domínios da bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu, sendo banhado pelas sub-bacias dos rios Malhada Grande e dos Quintos. Seus principais afluentes são: Ao Norte: riachos Cajueiro, Verde, dos Oitis, da Bolandeira, do Gregório e Boa Vista; Ao Sul: riachos do Galo, do Carneiro e Adernar; Ao Leste: riacho Varginha. Os principais reservatórios de água da região são os açudes Mamões (1.183.000 m³, público), Equador (150.000 m³, público) e Riacho Verde (100.000 m³, comunitário). O padrão de drenagem predominante no município é do tipo dendrítico, caracterizado por um traçado ramificado semelhante aos galhos de uma árvore. Além disso, todos os cursos d’água da região possuem regime intermitente, ou seja, secam durante períodos prolongados de estiagem, um fenômeno comum no semiárido nordestino. O Açude Mamões e sua História Construído durante a gestão do prefeito Fran...

LENDA RURAL DE EQUADOR: O CÃO DA FAVELA.

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  Os mais antigos contam que, nos tempos em que o número de moradores do Sítio Favela era muito maior do que o da zona rural ao redor, um fenômeno inquietante perturbava a vida daquela comunidade. Dizia-se que uma entidade maligna rondava as casas durante a noite, espalhando medo e desordem entre os habitantes. Essa entidade ficou conhecida como o "Cão da Favela", um nome que refletia sua natureza demoníaca e sua fama de tormento para os moradores. Suas travessuras maléficas eram diversas: jogava sal no café, espalhava cabelos na comida, misturava areia nos bolos e aterrorizava as crianças com aparições assustadoras. Além disso, muitos casais viam suas noites transformadas em pesadelos, pois a criatura parecia ter um prazer especial em infernizar as relações, causando brigas e desentendimentos inexplicáveis. A presença do "Cão da Favela" se tornou uma constante no imaginário popular, e a população, assustada, tentava de diversas formas afastá-lo. Porém, foi apen...

LENDA URBANA: O LOBISOMEM DE EQUADOR

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  Esta é uma das lendas urbanas mais antigas da nossa cidade, passada de geração em geração, envolvendo mistério, medo e curiosidade. Diferente dos lobisomens das histórias mundo afora, o nosso tinha características peculiares que o tornavam ainda mais assustador. Ele não era pálido como se imagina em muitos contos, mas tinha olhos vermelhos como brasas acesas e um passado envolto em mistério. Ninguém sabia ao certo quem eram seus pais biológicos, apenas que, ainda recém-nascido, foi encontrado abandonado dentro de uma caixa de sapatos e adotado por uma família da região. Com o passar dos anos, os rumores sobre sua origem começaram a se misturar com o sobrenatural. Diziam que, em noites de lua cheia, ao chegar à encruzilhada, aquele homem solitário se transformava em uma criatura horripilante, metade homem, metade fera. Como a cidade sempre foi muito fria, principalmente após a meia-noite, a névoa densa que cobria as ruas ajudava a criar um cenário ainda mais assustador. Na escur...

LENDA URBANA DE EQUADOR: O MORTO VIVO DA PANDEMIA DO CÓLERA

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  Contam que na época da fundação da nossa cidade, com as péssimas condições sanitárias e a chegada da epidemia do cólera, o índice de mortalidade era muito elevado. Algumas pessoas mais antigas contavam que certa vez foram realizar um sepultamento e começou uma forte chuva. O corpo foi parcialmente sepultado e no meio do temporal aquele homem que não tinha morrido, levantou- se e seguiu em direção a sua casa. As portas estavam fechadas e a viúva chorando. Ao ouvir o chamado do marido a viúva correu desesperada pela porta da cozinha e a história foi sendo repassada de geração em geração.

LENDA URBANA DE EQUADOR: SEPULTADO VIVO

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  Tem coisas que acontecem e que toda vez que você lembra, a cena se repete com muita clareza em sua memória. Existia um cidadão em Equador e que por uma questão de respeito aos familiares não vou citar nomes. Não se sabe se esta história realmente aconteceu, pois, foram relatos de pessoas aleatórias e se tornou uma lenda urbana. A pessoa em questão era muito viciada em aguardente ou a famosa cachaça como costumamos chamar. Em uma dessas bebedeiras exageradas, o moribundo entrou em coma alcoólico e para os familiares, conhecidos ou profissionais de saúde, ele estava morto, tinha batido a caçoleta, partido desta para uma melhor. Antes de completar 24 horas do falecimento, em um ciclo muito curto e numa manhã de domingo, o nosso personagem foi sepultado no cemitério público. Após o sepultamento, pessoas que frequentavam o cemitério relataram ter ouvido barulhos vindos da sepultura e à terra começou rachar muito fortemente. Para muitos curiosos as rachaduras eram devido à degradação n...

Turismo: As belezas do sítio Oitis e a arte rupestre em Equador-RN

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  O sítio Oitis é um dos locais mais bonitos do município e possui alguns traços de arte rupestre com rabiscos e desenhos que mostram elementos da natureza como o sol, animais e alguns riscos como se fosse uma contagem de tempo. É um local que escoa grande parte das águas provenientes dos riachos e córregos da cidade e é responsável por um dos mais belos espetáculos das corredeiras em períodos chuvosos. Apresenta uma vegetação de caatinga e se destaca por ser uma área muito verde durante quase todo o ano. Isso decorre da presença de um lençol freático muito grande e que mantém o local úmido.

Turismo: O sítio letreiro de Equador

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  O Letreiro Rupestre: Tesouro Esquecido de Equador Situado no Sítio Letreiro, o local recebe esse nome devido às inscrições rupestres encontradas nas pedras incrustadas no leito do riacho. Trata-se de um verdadeiro patrimônio arqueológico e natural, de beleza ímpar, que infelizmente ainda não é explorado pelo ecoturismo ou reconhecido devidamente como um ponto de interesse histórico e cultural do município. Entre as gravuras rupestres identificadas no local, destacam-se figuras geométricas, representações solares e traços enigmáticos, alguns dos quais já se encontram desgastados pela ação do tempo e da atividade humana. A degradação causada por fatores naturais, como a erosão, e pela intervenção antrópica compromete a conservação dessas marcas milenares, tornando urgente um olhar mais atento para a preservação desse espaço. Origem e Significado Acredita-se que a arte rupestre do Letreiro seja da mesma categoria daquelas encontradas no município vizinho de Parelhas, pertenc...