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Mostrando postagens de novembro, 2018

O bicho é nego! - por Thaíses Dutra

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O bicho é nego! Ainda moleca, dessas criadas na rabeira dos pais mas que não perdia uma tarde na casa dos avós para ter a chance de comer doce de lata, queijo coalho ou carne assada na brasa, Matildes fora acostumada ouvir rotineiramente que gato preto causa azar, preto é cor de quem está de luto e por falar em luto, acredita que dona Toinha, mulher de seu Jeová, perdeu o esposo a menos de dois meses e não seguiu sequer o ritual de viúva? Disse sua avó, enquanto tecia retalhos para montar um tapete de banheiro, afirmando ainda que os tempos são outros e que ninguém sabe mais o que é respeito nem devoção. Em tons de piadas, Matilde se divertia ao ouvir ser pronunciado pelo seu povo que se fez merda foi por causa da cor, afinal, o bicho era nego! Outro dia, aquela menina que nem era branca nem preta- por vezes encardida- ficava se perguntando porque era que a coleguinha de sala, por ser a mais branquinha era a sempre escolhida para representante de sala. A inocência ainda não permit

A algaroba é uma planta nativa do Peru.

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A  algarobeira ( nome científico :  Prosopis juliflora  (Sw) DC) é uma espécie vegetal arbórea da família  Fabaceae  (leguminosae), subfamília  Mimosodae . É conhecida também pelos nomes  pé-de-algaroba  ou  algarobo . Está árvore é nativa do  Peru . [ 1 ]  Espécie pouco exigente em água, sobrevive em zonas tropicais áridas, que não chegam a alcançar índices pluviométricos de 100 mm. É estimada pelos  moradores do nordeste brasileiro , sendo usada para alimentação dos animais. Devido a pequena exigência em água, comprovada capacidade de se desenvolver em solos de baixa fertilidade e de condições físicas imprestáveis a outras culturas, ganhou a alcunha no meio rural nordestino, de "planta mágica". Seus frutos em forma de  vagens  são comestíveis e palatáveis, com alto teor de  Sacarose .

Para além da ponte- por Thaíses Dutra

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Para além da ponte Eis que após o regresso De uma ida demorada Pela ponte de Ozires Que cruza a margem da estrada Já se avista Equador Sol brilhante, sossegada. Já expunha minha bisa Quando a essa ponte chegar Não esqueça de agradecer e Após a igreja notar Feche os olhos em oração, Una a fé e a devoção Faça o espírito renovar: Já conspecto a casa santa Onde o criador fez morada No íntimo dela existe o cálice E a divina hóstia consagrada Surge, assim, minha cidade De gente feliz e agraciada É um sentimento indubitável A nossa morada voltar Encher quem ama de carinho Ser acolhida em seu lar Vede a ponte de Ozires Patrimônio sedimentar.